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Atualizado: 16/12/2025 às 16:30
Equipe Research Santander
INVESTIMENTOS
High yield x high grade: como aprimorar sua carteira de investimentos?
Quando o assunto é investimentos, dois termos costumam levantar dúvidas até entre investidores experientes: high yield e high grade.
Ambos podem gerar boas oportunidades, mas cumprem papéis diferentes na carteira. Entender essa diferença é o que separa uma alocação comum de uma estratégia mais eficiente.
Neste conteúdo, vamos mostrar de forma clara e direta como combinar ativos de maior retorno potencial com aqueles de maior solidez, equilibrando risco e estabilidade.
Se o seu objetivo é elevar a performance sem abrir mão de segurança, esta leitura vai ajudar você a enxergar onde estão os ganhos, onde estão os riscos e como usar cada classe a seu favor.
Neste conteúdo, vamos mostrar de forma clara e direta como combinar ativos de maior retorno potencial com aqueles de maior solidez, equilibrando risco e estabilidade.
Se o seu objetivo é elevar a performance sem abrir mão de segurança, esta leitura vai ajudar você a enxergar onde estão os ganhos, onde estão os riscos e como usar cada classe a seu favor.
High yield x high grade: o que são esses conceitos?
High yield e high grade são dois rótulos que ajudam a classificar investimentos de acordo com risco, retorno esperado e qualidade dos emissores ou das empresas envolvidas.
Eles não se aplicam apenas à Renda Fixa, pois aparecem também na Bolsa, em Fundos e em estratégias híbridas.
Esses conceitos são vitais para estruturar uma carteira equilibrada: uma porção busca preservar capital (high grade), e outra visa maior retorno e/ou geração de renda passiva mais elevada (high yield).
Eles não se aplicam apenas à Renda Fixa, pois aparecem também na Bolsa, em Fundos e em estratégias híbridas.
Esses conceitos são vitais para estruturar uma carteira equilibrada: uma porção busca preservar capital (high grade), e outra visa maior retorno e/ou geração de renda passiva mais elevada (high yield).
High grade: qualidade e resiliência em primeiro lugar
High grade se refere a ativos considerados de alta qualidade, normalmente associados a empresas ou Fundos sólidos, com balanços fortes, histórico consistente e menor probabilidade de inadimplência ou volatilidade extrema.
Em termos práticos, são investimentos que priorizam segurança e previsibilidade.
Exemplos de high grade em diferentes classes:
Em termos práticos, são investimentos que priorizam segurança e previsibilidade.
Exemplos de high grade em diferentes classes:
- Renda Fixa: títulos públicos, debêntures de grandes empresas com alta classificação de crédito ou produtos como CDBs de grandes bancos, Letras de Crédito e Certificados de Recebíveis de menor risco, entre outros.
- Fundos Imobiliários: FIIs líderes de mercado, com geração de caixa estável, governança robusta e menor oscilação de preços.
- Fundos de Renda Fixa: produtos que investem em títulos de primeira linha, crédito corporativo de baixo risco ou estratégias conservadoras.
O retorno em valorização e dividendos costuma ser mais moderado, mas, em compensação, o risco tende a ser mais controlado e a proteção no longo prazo mais provável.
High yield: retorno potencial elevado em troca de mais risco
Por outro lado, high yield se refere a ativos de maior retorno esperado em valorização e dividendos, justamente porque carregam risco mais alto.
Isso pode vir de empresas menos consolidadas, setores voláteis, Fundos mais arriscados, projetos em estágios iniciais ou emissores com classificação de crédito mais baixa.
São investimentos para quem busca incrementar performance e aceita oscilações maiores no curto prazo.
Exemplos de high yield em diferentes classes:
Isso pode vir de empresas menos consolidadas, setores voláteis, Fundos mais arriscados, projetos em estágios iniciais ou emissores com classificação de crédito mais baixa.
São investimentos para quem busca incrementar performance e aceita oscilações maiores no curto prazo.
Exemplos de high yield em diferentes classes:
- Renda Fixa: CDBs de bancos menores, debêntures de empresas médias, setores cíclicos ou emissores com rating mais baixo.
- Fundos Imobiliários e outros Fundos: FIIs com foco em alta geração de proventos, e Fundos com produtos com maior exposição a crédito com notas de rating mais arriscado, gestoras que miram retornos acima da média assumindo mais volatilidade.
Em termos de relação risco versus retorno, essa denominação costuma ser atribuída a ativos que proporcionam um retorno (yield) superior à média do mercado, apresentando uma maior possibilidade de risco.
High yield x high grade: qual é melhor?
Não existe um “melhor” entre high yield e high grade. Logo, existe o que melhor se encaixa nos seus objetivos, no seu perfil de risco e no momento da sua carteira.
Cada categoria cumpre um papel específico e complementar. Vamos entender melhor a seguir.
Cada categoria cumpre um papel específico e complementar. Vamos entender melhor a seguir.
Quando escolher investimentos high grade?
High grade é ideal para quem busca segurança e previsibilidade, pois funciona como o “alicerce” da carteira.
São investimentos de menor risco, menor volatilidade e maior estabilidade.Têm papel fundamental em:
São investimentos de menor risco, menor volatilidade e maior estabilidade.Têm papel fundamental em:
- Preservação de capital.
- Geração de renda previsível.
- Redução de volatilidade no portfólio.
- Maior liquidez e menor volatilidade.
- Notas de rating elevadas.
Dessa maneira, é a base mais adequada para perfis mais avessos ao risco, como moderados ou conservadores, ou para objetivos de prazo curto a médio, em que a segurança tem mais peso do que o retorno.
Quando escolher investimentos high yield?
High yield é ideal para buscar ganhos adicionais e gerar renda mais alta com proventos, quando o investidor está disposto a aceitar mais risco em troca de um retorno potencial mais alto.
É útil em:
É útil em:
- Aumentar a performance da carteira.
- Aproveitar ciclos de mercado favoráveis.
- Buscar mais valorização no longo prazo.
- Receber melhores proventos (dividendos, juros etc).
Portanto, é adequado para investidores com maior tolerância a riscos, oscilações, objetivos de prazo mais longo e conhecimento suficiente para entender as dinâmicas de risco envolvidas.
Como decidir entre os dois?
A escolha depende de alguns fatores essenciais:
Logo, a chave é a diversificação entre as duas estratégias. A combinação entre high grade e high yield é o que fortalece a carteira.
Título da Coluna aqui
As agências de classificação de risco — como S&P, Moody’s e Fitch — desempenham um papel central na distinção entre investimentos high grade e high yield.
Título da Coluna aqui
As agências de classificação de risco — como S&P, Moody’s e Fitch — desempenham um papel central na distinção entre investimentos high grade e high yield.
Agências e notas de classificação de risco
As agências de classificação de risco — como S&P, Moody’s e Fitch — desempenham um papel central na distinção entre investimentos high grade e high yield.
Elas avaliam a capacidade de uma empresa, instituição financeira ou governo de honrar suas obrigações e, a partir disso, atribuem umanota de crédito, o chamado rating.
Elas avaliam a capacidade de uma empresa, instituição financeira ou governo de honrar suas obrigações e, a partir disso, atribuem umanota de crédito, o chamado rating.
Como o rating funciona?
O rating é uma espécie de “termômetro de confiança”. Ele indica, de forma padronizada, o nível de risco de crédito de um emissor:
- Ratings mais altos (como AAA, AA, A) → significam baixo risco de inadimplência. São os ativos classificados como high grade.
- Ratings mais baixos (como BB, B, CCC) → indicam risco maior, e por isso se encaixam na categoria high yield.
Essa nota considera diversos fatores: saúde financeira, histórico de pagamento, setor de atuação, condições de mercado e até aspectos de governança.
Então, o rating funciona como uma bússola de risco, ajudando você a avaliar rapidamente a qualidade do emissor e a relação risco–retorno do investimento.
Mas atenção: o rating não é uma garantia absoluta, mas é uma ferramenta essencial para qualificar riscos e embasar decisões de investimento mais seguras e eficientes, sobretudo quando o objetivo é equilibrar performance com preservação patrimonial.
Por fim, uma carteira inteligente equilibra segurança e retorno, respeita seu perfil e aproveita oportunidades com responsabilidade, sempre com diversificação, disciplina e clareza na estratégia.
Então, o rating funciona como uma bússola de risco, ajudando você a avaliar rapidamente a qualidade do emissor e a relação risco–retorno do investimento.
Mas atenção: o rating não é uma garantia absoluta, mas é uma ferramenta essencial para qualificar riscos e embasar decisões de investimento mais seguras e eficientes, sobretudo quando o objetivo é equilibrar performance com preservação patrimonial.
Por fim, uma carteira inteligente equilibra segurança e retorno, respeita seu perfil e aproveita oportunidades com responsabilidade, sempre com diversificação, disciplina e clareza na estratégia.
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Importante: O material apresentado não é um relatório de análise de valores mobiliários conforme Resolução CVM nº 20. Os investimentos e ativos mencionados neste material não constituem garantia de ganhos, recomendação de compra e não refletem diretamente a opinião dos nossos Analistas. Para orientação adequada, consulte um Assessor de Investimentos autorizado. O Santander não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base neste conteúdo, nem por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, resultantes do uso indevido deste material.Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento.





